Malária grave com encefalopatia e insuficiência renal aguda

Autores

  • André Miranda Baptista Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo - SP - Brasil.
  • Camilla Marjorie Ribeiro Sanguin Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo - SP - Brasil.
  • Guilherme Spaziani Maria Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo - SP - Brasil.
  • Marcos Vinicius da Silva Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo - SP - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5935/2764-734X.e202204013

Palavras-chave:

Malária, Injúria renal aguda, Encefalopatia aguda febril, Tempo para o tratamento, Relato de Caso

Resumo

No Brasil, 99% dos casos de malária estão concentrados na região da Amazônia Legal, sendo Plasmodium vivax o principal agente etiológico (90% dos casos). Este relato tem como objetivo demonstrar a importância dos antecedentes epidemiológicos no diagnóstico etiológico de uma síndrome ictérica febril aguda, sendo o caso de uma malária diagnosticada em paciente proveniente de Benin, África, onde a totalidade dos casos corresponde a infecção por Plasmodium falciparum. O diagnóstico e a introdução do tratamento adequado com artesunato foram tardios, de tal forma que o paciente evoluiu para formas graves da doença (injúria renal aguda e encefalopatia) seguidas de óbito.

Referências

1. World Health Organitazion (WHO). World malaria report 2019 [Internet]. Geneva: WHO; 2019. [acesso em 2021 Set 05]. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241565721

2. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia prático de tratamento da malária no Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2020. [acesso em 2021 Set 05]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_tratamento_malaria_brasil.pdf

3. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de vigilância, prevenção e controle de zoonoses. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2016. [acesso em 2021 Set 05]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/zoonose/manual-zoonoses-normas-2v-7julho16-site.pdf/view

4. Ministério da Saúde (BR). DATASUS - Indicadores de dados básicos Brasil: índice parasitário anual (IPA) de malária [Internet]. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2021; [acesso em 2020 Set 07]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2000/fqd04.htm#:~:text=Esse%20risco%20est%C3%A1%20relacionado%20%C3%A0,(%E2%89%A550%2C0)

5. Koopmans L, Wolfswinkel M, Hesselink, D, Hoorn E, Koelewijn R, Van Hellemond JJ, et al. Acute kidney injury in imported Plasmodium falciparum malaria. Malaria J. 2015;14:523. doi: 10.1186/s12936-015-1057-9.

6. Nguansangiam S, Day NPJ, Hien TT, Mai NTH, Chaisri U, Riganti M, et al. A quantitative ultrastructural study of renal pathology in fatal Plasmodium falciparum malaria. Trop Med Int Health. 2007 Set;12(9):1037-50.

7. Mishra SK, Das BS. Malaria and acute kidney injury. Semin Nephrol. 2008 Jul;28(4):395-408.

8. Plewes K, Royakkers AA, Hanson J, Hasan MMU, Alam S, Ghose A, et al. Correlation of biomarkers for parasite burden and immune activation with acute kidney injury in severe falciparum malaria. Malaria J. 2014 Mar;13:91. doi: 10.1186/1475-2875-13-91.

9. Mishra SK, Newton CRJC. Diagnosis and management of the neurological complications of falciparum malaria. Nat Rev Neurol. 2009 Abr;5(4):189-98.

10. Queiroz NL, Teixeira MM, Teixeira AL. Imunopatogênese da malaria cerebral. Rev Bras Neurol. 2008;44(1):13-9.

11. World Health Organitazion (WHO). Severe malaria. Trop Med Int Health. 2014 Set;19(Supl 1):S7-S131. doi: 10.1111/tmi.12313_2.

Arquivos adicionais

Publicado

2022-07-27

Como Citar

Baptista, A. M., Sanguin, C. M. R., Maria, G. S., & Silva, M. V. da. (2022). Malária grave com encefalopatia e insuficiência renal aguda. Infectologia Em Evidência, 1, e202204013. https://doi.org/10.5935/2764-734X.e202204013

Edição

Seção

Relatos de Caso